V ato
Ignore-me, sou tão louco.
Sou tão compulsivo, tolo!
Não há intrigas, não há discórdia em mim, sou meu próprio amigo moribundo que espera atenciosamente pelo recomeço, meio, mas só sente o fim.
Justas essas frases insolentes não são, insolência também não.
O fruto que tanto busco ficou podre de tanto me esperar, não posso voltar, a sentença já me foi dada.
Sou louco?
Sou louco!
Tolos, não!
Sou só aquele que enxerga de mais na neblina densa como lama.
Marcos Martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário