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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Tantas vezes



Tantas vezes



Intenso, como uma poesia deve ser
Descortinado, como uma poesia deve ser
Verdadeiro, como a poesia deve ser
Insano, como o poetar deve ser
Complacente, apenas com os que me leem

Doce, amargo, verdadeiro, mentiroso, fingidor, casto, profano, temente aos deuses, tormento, tornado, tolo, sonhador atormentado, provocador. Todos os adjetivos que possam jogar em minha alma não me acalmam mais, nem me completam mais. Quem é completo por inteiro?

Intenso, descortinado, verdadeiro, complacente “apenas com os que me leem”, louco é isso, louco por ter morrido tantas vezes de amor. 

Marcos Martins.

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