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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Poema 162



Poema 162



A casa está cheia de gente agora.
Vazia, as portas apodreceram com o sol do meio dia.

Olhos negros;
Corpo sem alma;
Pessoas comuns;
Sorrisos - falsas palavras.

Minhas palavras saem roca, sem força, não se propagam (nada mais ecoa)

Todo esse tempo, eu só quis um ombro para chorar e uma boca para beijar. Mas o que achei, foi uma corda grossa e dor nos olhares de toda aquela gente que, assim como eu, vivia em vidas mortas.


Marcos Martins.

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