Vontade de Voltar
(Marcos Henrique Martins)
Não faço rimas lindas e alegres, meu punho doe quando escrevo, queima quando escrevo; cego quando escrevo ou tento escrever rimas belas.
Ó! Doce placenta onde te escondes? Por que foges de mim, não tenho nojo de te, vem e encobre todo o corpo, sei que não tenho mais lanugem, mas ainda sou teu garoto, sou teu garotinho que chora quando cai ao chão e sente fome por não encontrar mais seu cordão umbilical.
Nada é mais como antes, antes da realidade do existir.
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