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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Sandeu



Sandeu



Todos os homens são iguais;
Todos os tolos são mortais;
Todo amor sangra;
Todo amor é dor e esperança manca;
Toda mulher é feliz;
Toda algoz se faz feliz;
Toda vida é morticínio.

O que eu quis para mim foi paz, dois pacotes de arroz e um pouco de carne de segunda. Quero água para meu corpo, corpo que não me pertence, mas me preenche.

Todo homem é eterno;
Todo amor é amor, mas não é materno;
Todo céu é igual;
Toda dor é morticínio;
Todo fel é amargo e o amargo é como a vida que o açúcar não dá conta;
Todo homem é filosofo;
Toda verdade é absoluta;

Meus moinhos de vento, não funcionam mais e, meus braços, não te acariciam mais, sou tão sábio que chego a me sentir um deus e em minha luxuria, sou o mais alto e mais tolo de todos os homens tolos.

Toda culpa é gerada de verdades de sábios que são tão pequenos diante dos mistérios do caos.



Marcos Martins.

Um comentário:

Neide Azevedo disse...

O SEU BLOG É UM ESPAÇO MUITO AGRADÁVEL.
PARABÉNS PELA MANEIRA A QUE CONDUZ AS POESIAS E TEXTOS.
BOAS INSPIRAÇÕES....RSRSRSRR...ABRAÇOS.

ME LEIA:www.recantodasletras.com.br/autores/neidelameu

www.espacodopoeta.blogspot.com

SEJA BEM VINDO