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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Poema 05


Poema 05
(Marcos Henrique)




Na escuridão não vejo nada;
Na claridade não vejo nada;
Sou sensitivo que não tem sentidos. Às vezes percebo o perigo e sinto o amor que, da medo de se entregar. De olhos fechados, tenho mais chances de não me magoar.

Sou um sensitivo fajuto, mas percebo o perigo de tudo o que a no ar rarefeito que entope meu peito e comprime minha tola linha tênue do raciocinar.

Sou um sensitivo que prefere o escuro, pois sei que no fim de tudo existe um poço sem fundo, coberto do nada, tão frio quanto à alma de quem vai atirar.