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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Poema 27



Poema 27
(Marcos Henrique)


Me sinto prezo, numa prisão sem grades, sem trancas ou chaves;
Me sinto sem chão. Espaços apertados, dor, cólera, meu eu sem razão.

Sou tão livre e me sinto tão prezo.

Não sei como isso funciona, nem sei quando termina, não lembro quando tudo começou, apenas sinto, sinto quando chega à dor.
Não minto, nem demonstro o que sinto, apenas sinto e finjo sorrir.

A solidão está por perto, para compartilhar sem paraíso o que eu sinto. Quando chega, não tem hora para acabar e a solidão vai embora, me deixando ao Deus dará.

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