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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Poema 11


Poema 11
(Marcos Henrique)


Escrever às vezes dói;
Depressão às vezes mói a nossa alma;
Melancólico heroísmo; é bem sórdido meu egoísmo.

Eu quero bem, viver, viver;
Não sei, morrer, morrer, não sei.

Além do túnel, que nunca atravessei, não sei se tem fundo;
Não sei, parem com tudo, com meu mundo, ou vomitarei veneno, desse mundo ruído, ruim.

Perco a fé na humanidade, perco a fé em meu futuro – jubileu tão obscuro –
Quebrem o muro, falem mais, façam menos, provem mais o seu veneno.
Quebrem mais, pensem menos, mintam mais, vivam menos.
Não acreditem em tudo o que falo, não entendam tudo o que escrevo, apenas sintam, apenas cheirem, apenas sorriam de verdade por fora e por dentro.

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