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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Poema 5



Poema 5
(Marcos Henrique)



Na escuridão não vejo nada;
Na claridade não vejo nada. Sou sensitivo, percebo o perigo e sinto o amor, que às vezes da medo de se entregar, de olhos fechados tenho mais chances de não me magoar.

Sou sensitivo, percebo o perigo de tudo o que a no ar rarefeito que entope meu peito e comprime minha tola linha tênue do raciocinar.

No fim do escuro tem um posso sem fundo, coberto do nada, tão frio quanto à alma de quem vai atirar.

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