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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

POEMA 19


Só carrego minha cruz aqui mesmo em meu peito, olho para o céu, me acho pequeno;
Olho pra mim; me acho tão triste, tão diferente.

Tantas ruas são ruas ou vielas, escadas de favelas.

Só são boas minhas intenções, concretizações, nenhuma; fracasso! Conheço do começo ao fim, velórios me perseguem, às vezes sinto como se Deus e o diabo lutassem dentro de mim, não sei se quero sentir mais isso, não sei por que escrevo isso, só sei que está chovendo; a chuva é tão molhada, tal como minha alma que está comigo, mas não sinto.

Aqui onde estou sou prisioneiro, eu sou banheiro, mas, por favor, não cuspam em mim.

Marcos Henrique

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