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terça-feira, 6 de abril de 2010

Celebração Há Vida



Já falei e nada fiz, quando será que não verei mais o dia nascer?

Entender-te já foi mais fácil, te tocar, pensei ser tocável. Te enxerguei, mesmo quando não estavas lá.

Hoje; eu recordo que ontem nada fui, hoje, eu recordo e choro; não mais imploro só me deixa com meus vermes nessa cova rasa nesse caixão que não me cabe o corpo, sem flores, sem vida, sem nada.

Não a para que chorar se as escritas são verdadeiras, não há caminho certo, a estrada, a razão, a vida é tudo balela; quanto a mim, não ligue, faça o que sempre tem feito; nada!

Marcos Henrique

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