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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Segunda era



Fim de segunda era


Bom dia meu melancólico suicídio, como tens dormido? A noite às vezes é fria, mas o sangue de meus pulsos cortados lhe aquecera.

Eu fui um bom menino, agora quero minha recompensa. É-me reconfortante saber que o sol brilha alto no céu e que apesar dos pesares o mundo ainda respira.

Meu testamento não foi escrito; sem folhas em branco; sem folhas que deveria ter escrito.

Daqui; vejo meu corpo que logo não existira mais, espero que lembrem-se de mim, só por um dia, mas lembrem-se.

Agora vamos que à noite já está por vir, não quero mais o escuro, só a luz me interessa.

Ascendam às velas, não mais respiro.

Marcos Henrique

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