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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

2012 Depois do Fim do Mundo (ainda escrevendo sem correções)



- Consegui me ouvir SPx80?! – fala o carrasco pegando fortemente em seu pescoço e cuspindo em seu rosto.

- O que está acontecendo? Eu quero ir para casa, socorro!! – grita o homem.

- Casa? Aqui é sua casa seu mamífero estúpido, eu odeio esses seres inferiores, damos nossa tecnologia, melhoramos seus corpos e isso é tudo o que eles tem a nos oferecer, medo, eu odeio todos vocês! - grita o humanóide levantado sua arma.

- Onde eu estou? O que é tudo isso?! – continua o homem aos prantos.

- Volte para a escuridão seu zerk(fudido) estúpido – fala o humanóide apontando a arma para a cabeça do homem e disparando sem demonstrar nenhuma piedade, o tiro ecoa no lugar e todos podem ouvir e ver impotentes e indefesos aquele assassinato.

O Humanóide sai e deixa o corpo do homem cai sem vida ao chão. As luzes mudam de cor para um tom acinzentado, o alarme cessa e a voz volta a se pronunciar, agora para Gael que está com os olhos fechado.

- Consegui me ouvir MHX77? – pergunta a voz.

Gael está um pouco tonto com tudo o que presenciou ele abaixa a cabeça e vomita, a voz faz a mesma pergunta, mas dessa vez vai mais além nas argumentações – Você foi recrutado para lutar na guerra pelo domínio de seu planeta, chamado de terra por sua raça contra os Akards, se recusar o mandaremos de volta para a escuridão de onde veio, permanentemente, estamos lhe dando uma nova chance os Akards invadiram e saquearam todo o plante, destruíram toda sua espécie, você é um clone modificado geneticamente para suportar as atuais condições climáticas da terra, desde o extermínio de sua matriz se passaram sessenta e cindo anos, a vida que sua matriz levava não pode ser relembrada por você, é um novo recomeço para sua espécie uma nova chance que lhes damos, você deseja lutar por seu plante? Sim ou não? – pergunta a voz.

Gael fecha os olhos, respira fundo e nada é pronunciado a contagem se inicia.

- Dois, um, zero, seu tempo acabou - fala a voz com um tom ainda mais grosseiro que da primeira vez.

Logo a sua frente à luz da inquisição aparece e o mesmo humanóide aparece empunhado sua arma, só que dessa fez já vem apontando para o rosto de Gael, as luzes mudam de cor e ficam avermelhadas, dessa vez não há sirenes, apenas Gael e seu algoz.

Gael e o humanóide ficam frente a frente, Gael ainda pode sentir o cano da arma quente em sua testa, eles se olham e finalmente Gael consegue Ver a face do carrasco, seus cabelos são brancos como algodão e seus olhos vermelhos como um mar de sangue, tirando as sobrancelhas que ele não tem tirando isso são muito parecidos com os humanos, mesmo tendo seis dedos na mão direita, são realmente muito parecidos com os humanos.

- Sim! Eu luto por mim e pela terra! – grita Gael sem tirar os olhos do humanóide.

O humanóide rir maliciosamente – Costant anot (você é perigoso) – fala o humanóide e da as costas para Gael como se estivesse saindo, mas de repente ele volta bruscamente e golpeia Gael com um murro que corta sua boca.

Gael perde o equilíbrio e cai ajoelhado o humanóide o cospe e sai, os homens vêem o que Gael fez e aqueles que não conseguiram ver, conseguem sentir que algo naquela sala mudou, todos, um a um gritão que “sim”, estão dispostos a viver ou a morrer pela terra na maior batalha de suas vidas.

Todos os homens naquela sala não sabem o que será de suas vidas, apenas querem continuar vivos.

- Andem em fila, sigam as luzis vermelhas no teto – fala uma voz ríspida.

Todos seguem as luzes que indicam o local para aonde devem seguir é como se um grande corredor de dúvida e mede se formasse para eles, uma grande fila indiana se forma e todos seguem em silêncio, Gael é o primeiro da fila, os homens chegam numa grande sala uma espécie de galpão que logo fica numa cor amarelada, como que num passe de mágica aparecem vários homens vestidos com roupas pretas e seus rostos encobertos por capacetes tão negros quanto à noite mais escura e amedrontadora que uma criança possa ter passado longe dos pais, longe de suas verdades, longe de sua inocência, bastões avermelhados crescem de suas mãos, a colheita vai começar.

Continua...

2 comentários:

Unknown disse...

Gostei do texto..Kd a continuação?

Anônimo disse...

tu é maluco cara? eu acho , mas que diferença faz.