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sábado, 5 de dezembro de 2009

2012 Depos do Fim do Mundo (ainda escrevendo)



29 de novembro 2077

01:15 am.



Gael acorda assustado dentro de uma cápsula cheia de um líquido gosmento e amarelado, ele está completamente nu e cheio de fios colados em seu corpo, seu corpo arde feito fogo, ele vê tudo embaçado de dentro da cápsula, mas percebe que pessoas o observam do lado de fora, vultos não param de passar, como se pessoas trabalhassem ali, muita movimentação em ritmo frenético, ele não consegue identificar quem são ou o que são.

O líquido começa a secar, Gael não tem forças nas pernas e cai, ficando sentado dentro da cápsula, uma ducha de vapor se inicia dentro da cápsula, isso alivia a queimação do seu corpo, um líquido vermelho começa a encher a cápsula como se fosse água, mas mais densa, poderia ser tudo menos água, pois transmitia um odor insuportável. A cápsula está completamente cheia, Gael sente que vai se afogar só que para sua surpresa ele começa a respirar dentro da cápsula cheia daquele líquido avermelhado e mal cheiroso, Gael flutua e seu corpo começa a receber pequenas descargas elétricas ele desmaia enquanto seu corpo da espasmos, a sessão dura horas e horas, Gael não sabe, mas ele não é o único naquela estranha sala, várias outras cápsulas também estão lá contento pessoas tão amedrontadas e sem saber o que estava acontecendo da mesma forma que ele.

As luzes se ascendem Gael está em pé, vestido com um macacão cinza e um corte de cabelo militar, suas mãos estão prezas por uma espécie de algemas que cobre todas suas mãos como luvas de boxe, seus pés descasos recebem uma pequena descarga elétrica que faz com que ele torne a se.

Uma espécie de fila indiana é percebida por Gael que olha de um lado para o outro e nota que ele não é o único ser humano ali, mais de cinqüenta homens se encontram naquela situação sem saber o que está acontecendo ou o que vai acontecer a eles.

De repente uma voz poderosa é ouvida do nada, como se fosse a voz de um deus que decide a vida dos homens.

- Consegui me ouvir SPx80? – pergunta a voz.

O homem olha para os lados e para cima, ele não sabe porque está sendo chamado daquele jeito, mas também não conhece outro nome que não seja aquele para ser chamado, o homem apesar do medo acena com a cabeça que sim, pode ouvir a voz ríspida que o chama.

- Você está na terra no ano de 2077 agora é noite, seu plante foi invadido a sessenta e cindo anos por uma raça alienígena a matriz de seu corpo foi destruída você é um clone que está vivo para um propósito “Retomar seu planeta”, a pergunta que vou fazer é muito simples mamífero... – continua a voz enquanto o homem demonstra mais medo que entendimento – você deseja lutar por seu plante? Sim ou não?

O homem não sabe o que dizer, seu corpo todo treme, ele urina-se e começa a chorar é muita pressão na sua cabeça, então uma contagem repressiva é iniciada, um alarme ensurdecedor soa luzes azuis são ascendidas, todo aquele barulho deixa os homens assustados que nada podem fazer, até receberem o comando para falar suas bocas não podem dizer uma só palavra é como se seus corpos não os pertencessem mais.

- Cinco, quatro... – segue a contagem – responda mamífero! - fala a voz num som tão potente quando as sirenas que ecoam.

- Eu... eu tenho medo, o que é tudo isso?! Onde eu estou?! – grita o homem com medo em seus olhos.

- Dois, um, zero, Seu tempo acabou - fala a voz - Então um silêncio amedrontador corta todo o lugar, os homens tentam se mexer, tudo em vão, nada pode ser feito.

Uma luz se forma logo em frente ao homem, surge uma porta e alguém ou alguma coisa vem na direção do homem com uma arma na mão, seus cabelos são brancos da cor de neves, mas seu corpo de nada é envelhecido ele está trajando um uniforme azul-escuro com um colete preto, os outros não conseguem ver sua face apenas a arma que ele carrega na mão esquerda.

Continua...

2 comentários:

Unknown disse...

muinto interessante..

Marcos Martins - Poeta, escritor e jornalista disse...

Valeu Jhonathas, estive sem postar por alguns dias devido a problemas de saúde, mas agora voltei com força total.