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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tuberculose


(Marcos Henrique)


De todos os futuros possíveis, por que fui escolher logo esse?

Minha alma chora não me alegro mais, já me falta forças para escrever e isso me mantém vivo, quero queimar todos os livros, todos meus vícios.

Em que lugar devo me encaixar?
Minha dor de cabeça amiga, nunca me deixa, nunca me deixa relaxar.

Correntes fortes poderiam me socorrer. Minha casa, meu lar, minha solidão, meu coração.

Não a mais o que pensar de mim, não a mais o que esperar de mim, não a mais nada em mim.



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