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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Alma


(Marcos Henrique)


Escrever e adoecer a alma; será uma dádiva? Será uma benção?

Quem sabe ao certo esses fatos só são rotina crua, crua é minha vida, my life. Sempre me sentindo um prisioneiro de mim mesmo.

A dádiva me foi dada e junto me veio a magoa, o medo e o eu sozinho, não me importo como serei lembrado, se como um gênio, ou um retardado, só ouçam minhas poesias doentia, meu desabafo, chorem, riam, sejam o que não fui, sejam livres, sem cortes nos pulsos, sem veneno nas veias, sem saudade de um lugar que nunca é visto por meus olhos, não posso descrevê-lo, mais o sinto desde menino, desde a época clara, antes das trevas reinarem em meu pensar.

Fazer-me vida;

Fazer-me paz;

Fazer-me o que não sou, alegria...

Marcos Henrique

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