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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Turbilhão



Meu doce tormento, venha e me estupre mais uma vez, não pare! Machuque-me sem piedade, você venceu, o que resta fazer eu sei, mas temo, temo falhar como sempre.

Como gostaria de ser enterrado vivo, sufocar seria menos doloroso, seria mais honroso, mas o que é honra nesse mundo fútil, mundo de um Deus que não tem mais ouvidos. Não me orgulho por ter escrito isso, mas é o que sinto; então, fodam-se meus conceitos, minha moral, minha esperança, meu senso do correto, meu negro funeral, meu negro espírito, minha vã vida.

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