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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Eu, meu corpo e miha poesia



Ano da graça de todos os santos.


Eu, não eu...

O bem que tu me destes era roubado, teve que ser devolvido; fui julgado por um júri corrupto em que todos me odiavam. Culpado!

Eu, não eu...

Das verdades, que verdades? De minha vida, o que é vida se, se passa atrás das grades, que verdade? Eu não sou verdade...

Eu, não eu...

Paladar perdido; meias palavras repartidas com o pão, mas que trigo? Mas que mãos? Eu ou meu egoísmo? Vida sem; razão?

Eu, não eu...

Eu não...
Eu...

E tudo fica como sempre esteve, inerte no ventre de homens estéreis que morrem ao dar a luz, que luz? Confuso, é confuso; poesia solitária e eu...

Não?

Eu!

Eu?

?

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