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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Muro

Tive medo que meu ateísmo se desenvolvesse, tive medo da descrença de não poder me apegar em nada, coisa essa que não sinto.

Serei repreendido por tais palavras, os intelectuais nunca são, mas eu nada sou, embora o nada seja vasto, sou mínimo, sou curto. E esse meu peito duvidoso! Qual o caminho certo?

Qual porta me levara para o céu?

Qual afagara no inferno?

Eu sinto, mais às vezes passa desapercebido, se não existe culpa, o que somos?
Ira, calmaria, ímpio, gentil, estórias, contos, fé, sobras, tudo se mistura, quem administra o abstrato?

Quem tanto pergunta tem culpa tem culpa?

Quem pouco responde tem culpa?

E essa busca!

Será tolice?

Será carência?

Culpa?

Se meu ateísmo se desenvolver, piedade e clemência eu imploro, um julgamento justo e paz para uma mente atormentada, que sofre por achar que tua voz, tua fala; fica cada vez mais longe, cada vez mais fraca.

Marcos Henrique.

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