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sábado, 6 de agosto de 2011

Última parte de "Mortos"


Vejo que você não aprendeu nada humano tolo – diz o ser com ar de superioridade.

Esse exército de demônios que você vê, não é de meu senhor, e sim de teu Deus, ele despreza os suicidas e fetos que são abortados não servem para sua vaidade – fala o ser com ódio nos olhos.

Não! Não pode ser...! – fala o rapaz com os olhos em pranto.

Sim! Esses seres alados que você vê; e essa infantaria que vem em nossa direção é de teu Deus – diz o ser abrindo suas asas e demonstrando imponência.

Prefiro que corte minha cabeça, a ficar do teu lado demônio, que meu Deus te perdoe as ofensas e tenha piedade de tua alma. – responde o rapaz erguendo o punho fechado.

Se, é assim, não tenho outra escolha - fala o ser desembainhando sua espada.

O brilho da lamina cega por alguns segundo o rapaz.

Vai! Faz o que tem de ser feito, eu prefiro virar o nada a te seguir. – fala o rapaz abrindo os braços, aceitando assim sua sentença.

O ser não hesita, e corta-lhe a cabeça em um só golpe, caindo assim o corpo do rapaz ao chão.

O ser; proferi um grito medonho e sai voando, em seguida chega ao local dois anjos.

Chegamos tarde, o aliciador esteve aqui antes. – comenta o anjo para o outro.

Pobre homem, não teve tempo de saber a verdade, só a verdade vos libertara. – diz o outro anjo.

Na terra, outra criança acaba de nascer.

Da próxima vez chagaremos a tempo? – pergunta o anjo ao outro.

Não sei, mas até lá, espero que ele tenha uma vida apreciável, essa é a terceira vez que o perdemos, não podemos falhar mais. – responde o anjo.

A vida sempre sobra em nossos ouvidos, antes de nos deixar viver.

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