acompanhar

sábado, 18 de setembro de 2010

III ato




III ato.


Nessa noite louca e confusa vejo estrelas pairarem sobre minha sombra desolada, essas loucas estrelas que clareiam a densa madrugada.
Oh! Por de sol que sucumbi meu fardo, me queima com voracidade, me lança nessa densa camada de magma, fúria incontrolável de meu eu, loucos nus, estrelas sem luz, anjos castros, sede, fome insaciável...

Louco! Pobre de te;

Tolo! pobre de mim, que me encho com o enjôo matinal, minha clara evidência de que em mim às vezes abita seres inimagináveis.

Poema tirado de meu livro "Inspiração de Terceiros".

Nenhum comentário: