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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Crônicas de um cronista desempregado

Fiz essa crônica faz um tempo e gostaria de comprtilhar com vocês




Intolerância a tolerância


Por quê?
Jeito estranho de começar uma crônica não?
A intolerância; acho eu, em minha curta existência é um dos maiores cânceres que a humanidade pôde cultivar ao longo dos séculos, sempre nos chocamos quando assistimos algum conflito étnico, guerras tão nobres por motivos tão fúteis, se nos chocamos tanto com manifestações de intolerância no mundo porquê somos tão tolerantes com a corrupção brasileira? Eu explico, calma! Não precisa ser intolerante com esse humilde cronista.
O povo brasileiro tem a mania de ficar indignado com casos de corrupção que circulam nos principais meios de comunicação, só que me vem uma lembrança e olha que é raro lembrar de alguma coisa no país do esquecimento onde o povo elege políticos expulsos e deixam como suplentes políticos que gastam dinheiro com mensalinhos, perdão pela franqueza, mas voltando ao assunto, a pesquisa dizia que o brasileiro não gostava e se indignava com a corrupção, mas se o político fizesse algo de bom em seu mandato tolerávamos seus desvios, isso é certo eu pergunto? É certo ter a consciência de que todos roubam, por isso vou votar no “menos pior”, daqui a dois anos teremos novas eleições e se nossa consciência não mudar, se não fizermos as pessoas que pensão desse jeito mudarem, pelo menos mostrar a elas que não é bem assim, “nada de intolerância”, você não pode impor suas verdades a ninguém apenas mostrar que a formas diferentes de pensar e que o comodismo nos leva a um lugar ruim.
Acho que a única forma que a intolerância pode ser usada como um instrumento benigno é quando aplicada contra a tolerância que temos a pessoas ligadas a política que roubam mais fazem, é só uma opinião.
Por favor, meus queridos não sejam tolerantes com corruptos e corruptores, lembrem-se que eles podem até fazer alguma coisa, mas isso não os dignifica, pois roubo e o mais importante, quem desvia dinheiro público, nosso dinheiro diga-se de passagem, é um genocida em potencial, tentem lembrar que as próximas eleições estão mais perto que longe e que não adianta fazer cara feia quando aparece um político corrupto, temos que fazer mais que ficar indignados, temos que criar consciência política para nós e nosso filhos, sei que é chato falar de política, ler sobre política..., Mas se você se abster, Brasília agradece.

Marcos Henrique.

Ano da graça 17 de novembro de 2006.


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